Enfim, eu não sou biólogo ou botânico ou coisa que o valha. No meu entender de leigo, uma árvore autóctone é uma árvore que vive no local onde a respectiva espécie se desenvolveu, por meios naturais, independentemente de ter sido plantada ou transplantada ou reintroduzida pelo homem.
Também não sei ao certo como é possível determinar com rigor se uma árvore é ou não autóctone de uma determinada região. De repente imagino análises de ADN, de registos fósseis e coisas que tais. Mas não sei.
O que julgo saber, é que à conta destas questões a definição daquelas que são as espécies e variedades de árvores autóctones de Portugal continental não é unânime. Ainda assim, creio existir algum consenso em relação às espécies que a seguir indico, mesmo correndo o risco de me enganar.
Já agora, antes de passar à listagem das espécies, uma espécie endémica, ou endemismo, é uma espécie que só existe numa determinada região. Diz-se então que é um endemismo dessa região. Mas será que um endemismo tem de ser autóctone?...
Bom, em baixo fica uma lista de espécies de árvores autóctones de Portugal. É possível que algumas espécies não sejam verdadeiramente autóctones. É também possível que algumas espécies mencionadas contenham simultaneamente variedades autóctones e não autóctones. É certo que a lista não está completa. De qualquer forma dá-nos a ideia da grande variedade de árvores que a nossa floresta teria naturalmente nos tempos em que não existia um único eucalipto.
Para quem quiser saber mais, aconselho por exemplo a página Florestar.net ou o documento "Da semente se faz a árvore".
Abrunheiro-bravo, ameixoeira-brava – prunus spinosa
Amieiro – alnus glutinosa
Avelaneira – corylus avellana
Azereiro – prunus lusitanica
Azevinho – ilex aquifolium
Azinheira – quercus rotundifolia
Borrazeira-preta – salix atrocinerea
Carvalho-alvarinho – quercus robur
Carvalho-de-Monchique – quercus canariensis
Carvalho-negral – quercus pyrenaica
Carvalho-português – quercus faginea
Castanheiro – castanea sativa
Cerejeira-brava, cerdeira – prunus avium
Cerejeira-de-Santa-Lúcia – prunus mahaleb
Choupo-tremedor – populus tremula
Choupo-negro – populus nigra
Freixo – fraxinus angustifolia
Lodão – celtis australis
Lodão-torminal – sorbus torminalis
Loureiro – laurus nobilis
Medronheiro – arbutus unedo
Pado, azereiro-dos-danados – prunus padus
Palmeira-anã – chamaerops humilis
Pereira-brava – pyrus bourgaeana
Periqueiro – pyrus cordata
Pilriteiro – crataegus monogyna
Pinheiro-bravo – pinus pinaster
Pinheiro-manso – pinus pinea
Pinheiro-silvestre – pinus sylvestris
Plátano-bastardo, bordo – acer pseudoplatanus
Salgueiro-branco, vimeiro – salix alba
Sanguinho, amieiro-negro – frangula alnus
Sobreiro – quercus suber
Teixo – taxus baccata
Tramazeira – sorbus aucuparia
Ulmeiro – ulmus minor
Vidoeiro, bétula – betula celtiberica
Zambujeiro – olea europaea variedade sylvestris
Zêlha – acer monspessulanum
ENTRESSA E AMAR O QUE QUER QUE SEJA.A PROPRIA COISA COM O TEMPO DA A RESPOSTA,ACREDITE.A GRAFIOSE DOS ULMEIROS PODE SER TRATADA PELOS FUNGOS DA BOLOTAS DESIDRATADA.ESTOU A TESTAR.SUGERIDO POR UM ULMUS MONTANA minha arvore frolica.XIS.JORGE.
ResponderEliminarOlha..eu piada não achei, mas achei o blog muito interessante e até desfiz aqui algumas dúvidas! Como sabemos grande parte do que anda por aqui sobre este tipo de conteúdo é de origem brasileira e com eles quase nem a língua partilhamos muito menos o nome de frutos e plantas! Grata!! Vou aparecer mais!!!!
ResponderEliminarO blog é interessantíssimo. Parabéns e não esmoreça. Vou passar cá mais vezes...
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