quarta-feira, 31 de março de 2010

Faça sol ou faça book...


Parece que a minha vida se vai desintegrar! Alguma coisa muito má deve estar a caminho... ou já deve ter chegado, para eu ter tomado a decisão de eliminar a minha conta no facebook. A gerência desse sistema (não sei como lhe chamar) tratou logo de me informar que coisas terríveis vão acontecer: a Celina vai sentir a minha falta!... o Bruno vai sentir a minha falta!... o Henrique vai sentir a minha falta!... Os meus amigos todos vão chorar amargamente a minha saída deste sistema (não sei como lhe chamar). Os senhores bem que me avisaram... para o meu bem!...

E mesmo depois de perceberem que eu estava mesmo possuído e não ia voltar atrás com a minha decisão, ainda assim foram benevolentes comigo, garantindo-me que bastaria introduzir a minha senha e a minha palavra-passe antigos para poder voltar a fazer tudo como dantes.



Se eu não voltar a dar notícias nos próximos dias podem alertar as polícias e os bombeiros... Entretanto, os meus amigos todos que me perdoem tamanho desvario.

terça-feira, 23 de março de 2010

Revolução das meias

Hoje é o segundo dia consecutivo que ando propositadamente com uma meia de cada cor. O meu objectivo é a libertação progressiva da opressão das simetrias, dos acessórios a "fazer pendant", das cores que ligam e não ligam e das aparências.
Eu tenho um sonho! No meu sonho as pessoas usam peúgas nas orelhas e cuecas nos sapatos... Irmão, liberta-te da opressão!

Aproveitamento de água

Deixem-me lá fazer um pouco de publicidade. Achei esta ideia genialmente simples e eficaz. Além de poupar água quase que nos pede para lavarmos as mãos depois de utilizarmos a sanita, o que é bom para os esquecidos...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Manifesto automóveis pró...


...pró lixo, só pode!

Neste preciso momento estou à procura de uma (ou mais) bicicleta para utilizar no percurso casa->trabalho->casa. Na realidade, com a vida actual, penso por vezes se o percurso não é antes trabalho->casa->trabalho, tal como Marx dizia que com o capitalismo passámos de mercadoria->dinheiro->mercadoria para dinheiro->mercadoria->dinheiro, mas isso são outras cogitações...

Neste processo de pesquisa deparei-me com uma página na Internet que possui informação sobre a utilização das bicicletas no quotidiano. Achei interessantíssimo. Como é comum com tudo o que nós achamos interessantíssimo, cabecitas enviesadas estas nossas, concordo com uma data de coisas que lá são ditas. Mais do que concordo, já as senti na pele.

Andar de bicicleta no dia-a-dia pode ser algo maravilhoso. E porque é bom e porque sinto que muitas pessoas não se apercebem do quão bom pode ser, sinto também necessidade de partilhar com todos.

Algumas vantagens de utilizar a bicicleta nos transportes do dia-a-dia:
  • Poupa-se dinheiro. Comparativamente com o transporte automóvel poupa-se o dinheiro do combustível, do seguro, do imposto de circulação, das manutenções e inspecções, do próprio carro;
  • Poupa-se tempo. Em cidades congestionadas, como infelizmente são as nossas, é comum demorar menos tempo de bicicleta do que de automóvel ou de transporte público. Além disso também se poupa o tempo do estacionamento, do percurso entre o estacionamento e o destino, do enchimento do depósito de combustível, das manutenções, etc.;
  • Evita-se o confronto com a agressividade dos outros (nossa também, pois claro) no tráfego;
  • Fica-se em forma sem ter de gastar mais tempo em coisas um pouco idiotas como ginásios (que só existem precisamente porque os nossos estilos de vida não são saudáveis). Além disso também se aumenta a coordenação motora e a agilidade do organismo;
  • Não é perigoso. Ao contrário do que as pessoas podem pensar acerca da segurança de andar de bicicleta, os automóveis são de facto muito mais perigosos que as bicicletas. Para o condutor e sobretudo para todos os outros que andam nas estradas e nos passeios;
  • É silencioso;
  • É limpo. Não implica o aumento da factura energética do país e não implica a queima directa ou indirecta de combustíveis fósseis;
  • Anda-se ao ar livre e não no ar fechado do automóvel (se não é fechado é porque está a aspirar os gases de combustão do carro da frente!) ou do transporte público. Além disso pode-se apreciar verdadeiramente o que nos rodeia ao longo do trajecto: pode-se sorrir para as pessoas que passam, pode-se reparar nas flores e nas janelas e nas casas das pessoas, etc.;
  • Dá-nos duas sensações de bem-estar. O bem estar das endorfinas depois do exercício e o bem estar mais psicológico de saber que estamos a fazer uma coisa bem.


O artigo é de um norte-americano chamado Paul Dorn. Diz ele:
"I commute by bike, and, for the sake of my sanity, avoid driving like the plague. The automobile is a fine thing for certain purposes, like killing wildlife, alienating people from each other, polluting and congesting urban areas, and directing huge sums of money to Exxon/Mobil and General Motors. Me, I prefer the best achievement of the Industrial Revolution, the humble velocipede."

Outras citações do e no artigo:
  • "In a society like ours--where more money is spent advertising automobiles than is spent on the entire national mass transit system, where everyone's background assumption equates travel with driving--it isn't easy to make the shift to bicycle commuting"
  • "The automobile has not merely taken over the street, it has dissolved the living tissue of the city. Its appetite for space is absolutely insatiable; moving and parked, it devours urban land, leaving the buildings as mere islands of habitable space in a sea of dangerous and ugly traffic." (James Marston Fitch, New York Times, May 1, 1960)
  • "Driving a car versus riding a bike is on par with watching television rather than living your own life." (Bruce MacAlister, Calgary cyclist)
  • "...the bicycle is generally considered a toy, a recreational device, or as exercise equipment. Something you load on top of your car, like skis or a surfboard, and travel to some remote area to "play." That's why bike shops are filled with mountain bikes. They thrive on selling the "sport" of cycling. Travel they leave to other vehicle retailers, i.e. auto dealerships. This is a big mistake."
  • "This is the basis of car culture, the idea that the world and all of the world's people are merely in its way." (Travis Hugh Culley)
  • "Those who wish to control their own lives and move beyond existence as mere clients and consumers--those people ride a bike." (Wolfgang Sachs, For Love of the Automobile, UC Press, 1992)
  • "Bicycling is safe. Sedentary couch potato lifestyles kill far, far more Americans than pedaling"

terça-feira, 16 de março de 2010

Os espelhos...

onde podemos rever um pouco do que somos são tramados. Eu gostei muito deste. Para ver e ouvir com atenção: