quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Como fazer com que um sistema seja preterido pelos potenciais utilizadores...


Bom, uma coisa que costuma resultar muito bem é torná-lo imprevisível.

Tinha quatro livros cujo prazo de entrega nas bibliotecas de Lisboa terminava ontem, dia 24. Sabia que a biblioteca aqui mais próxima, que calha de ser a biblioteca central, no Campo Pequeno, abria às 10 e fechava às 19. Saí do trabalho e lá fui eu a caminho da biblioteca, onde cheguei às 18 e vinte e qualquer coisa. Dei com o nariz na porta. Vá lá que foi só o nariz!...

E porquê?... "Horário de Verão"!... Era quem lhes desse uma estalada de Verão, era o que era... Mas pronto, resignei-me, que é uma boa prática quando não há muito a fazer, e pensei que no dia a seguir teria de lá voltar. A questão é que o horário de Verão é das 11 às 18 e eu durante esse período trabalho. A única alternativa seria utilizar a hora de almoço. E assim fiz.

Fui almoçar cedinho e em ritmo acelerado (ouvi dizer que faz bem à pança) e para lá me dirigi. Quando lá cheguei... dei com o nariz na porta! Ora vejam lá se descobrem porquê!...

Irra! Faz lembrar a porra dos comboios da CP que têm sempre uma letrinhas miudinhas e nos deixam dependurados numa plataforma de uma estação qualquer no domingo à tarde a deitar contas à vida e a blasfemar contra os deuses e tamanhas inteligências que fazem estes sistemas tão "amigos do utilizador"...

1 comentário:

  1. "* Na última quarta-feira de cada mês as bibliotecas só abrem a partir das 14h."
    A porra do asterisco, sempre a porra do asterisco!

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