segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A Amazon, o Natal, o consumo, o crescimento económico, a produtividade, a competitividade e o diabo-a-sete...

E no meio disto tudo, cabe perguntar: o que é que Deus e o menino Jesus têm a ver com o nosso Natal?...

Artigos anteriores sobre o Natal:
Neste Natal é muitíssimo provável que irá comprar um ou mais produtos na Zara, na Worten, na Fnac, no Continente, na Decathlon, ou numa série de outras lojas que quase toda a gente conhece. Entre elas está a loja virtual da Amazon, a vender livros, originalmente, e tudo e mais alguma coisa para além de livros. Entre estas coisas que se compram estão produtos Samsung, Apple, Panasonic, Nestlé, Procter&Gamble, Sony, Unilever, Nokia, LG, Coca-Cola, Mars, L'Oreal, Danone, Nike, etc, etc, etc.


Todas estas lojas, marcas, produtos e empresas são o produto do maravilhoso mundo novo do capitalismo. Todas as coisas pelas quais todos ansiamos, a baixo preço. Só que todas estas coisas não chegam sem os seus senãos. As regras do jogo não foram simplesmente lançadas, mas fabricadas ao longo de décadas, para garantir que todos temos no bolso o motante de dinheiro ideal para manter esta máquina a funcionar. E um dos efeitos que ela tem é o que o trabalho da BBC agora revela acerca da Amazon. Mas quem diz Amazon, diz outra empresa qualquer, como aliás os próprios tipos da Amazon assinalam. A competitividade assim o exige!...

A minha sugestão é simples: neste e em todos os natais, todos os dias, consuma menos, consuma-se menos, e melhor.

Jornalista infiltrado expõe condições de trabalho na Amazon

Amazon workers face 'increased risk of mental illness'

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