terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dependências involuntárias...

Ou "como as coisas boas estão sempre ligadas a coisas más"... e como é necessário ter força para suportar as más, se queremos também as boas... Temas que já aflorei no passado, por exemplo aqui.

Esta é a gata que me tem feito companhia nos últimos meses em casa do meu pai, durante as obras:
Enquanto trabalhava no exterior da casa, ela apanhava sol aninhada sobre o capô de algum carro. E, tal como na história da raposa do principezinho, foi-se chegando. E agora gosta de dormir no meu colo... logo o meu! que sou alérgico a gatos!...

Um dia eu partirei. Para ela será de repente, e sem explicação. Sentirá a minha falta? Ficará ressentida? Que posso eu fazer?...

Em Valongo, em 2007, escrevi assim:

É difícil o amor

Dei-te tudo o que pude
enquanto pude.

E agora, que estou esgotado,
espero em troca a tristeza
pela fonte que secou.

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