Esta é a gata que me tem feito companhia nos últimos meses em casa do meu pai, durante as obras:
Enquanto trabalhava no exterior da casa, ela apanhava sol aninhada sobre o capô de algum carro. E, tal como na história da raposa do principezinho, foi-se chegando. E agora gosta de dormir no meu colo... logo o meu! que sou alérgico a gatos!...
Um dia eu partirei. Para ela será de repente, e sem explicação. Sentirá a minha falta? Ficará ressentida? Que posso eu fazer?...
Em Valongo, em 2007, escrevi assim:
É
difícil o amor
Dei-te
tudo o que pude
enquanto
pude.
E
agora, que estou esgotado,
espero
em troca a tristeza
pela
fonte que secou.
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